Luís A. W. Salvi, Editorial Agartha, 2011, 252 p., R$ 40,00
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Ignora-se quase totalmente hoje a profunda vocação integradora e coletivista da astrologia, assim como a função dinamizadora e evolutiva de seus códigos. O interesse em “levantar horóscopos” pessoais ou horários deriva deste individualismo.
No entanto um calendário também é um horóscopo em evolução, no caso, um tema grupal, posto ter data e local de fundação, baseada em algum evento coletivo ou de importância social.
O calendário é em si um programa evolutivo a ser seguido criteriosamente. Cumprir e honrar este programa é a base de coerência de uma civilização, o que, em nosso caso, já seria dar um grande passo.
Não há porque se ter apenas um calendário se as energias percorrem estruturas e ritmos de tempo distintos. Possuímos várias dimensões dentro de nós, e cada uma possui a sua própria métrica evolutiva e tem contornos gerais específicos. Por esta razão, as culturas antigas não raro possuíam vários calendários paralelamente, pelo menos dois: o civil-lunar e o religioso-solar.
Diferentes calendários e sistemas zodiacais também serão estudados nesta obra. E é também a oportunidade de comparar três sistemas tradicionais: mandala, calendário e zodíaco, que nas sociedades tradicionais estão intimamente fundidos e identificados.
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